CASA DO
HORTO
por JULIANA GARDIM
SOBRE
Destaque

Desde muito pequena preferi os livros às bonecas. Antes mesmo de saber ler, meus "brinquedos" prediletos eram um livro de ciências sociais e um outro didático que trazia a história da Árvore Candoca. Mais tarde, na biblioteca da escola, escolhi, aos nove anos, emprestar Alice no País das Maravilhas para ler em casa. Costumo dizer que este livro marcou tanto minha vida, que dali em diante passei a ter um coelho correndo atrás de mim e um relógio me lembrando que estou sempre atrasada.
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Sou formada em jornalismo, especialista em Jornalismo Cultural e atuei cinco anos como produtora editorial. Nesta função, agucei ainda mais meus interesses por projetos editoriais diferenciados, incluindo aqueles indicados para os públicos infantis e os livros de imagem. Gosto de tratá-los como livros inclassificáveis.
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Neste espaço abordo livros que me chamam atenção por sua história, seu projeto gráfico, relevância do tema, autor, ilustrador, designer gráfico ou tudo isso junto. Espero que gostem de minhas observações, anotações, divagações e que se quiserem conversar sobre livros fiquem à vontade para me enviar uma mensagem.
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E se alguém ficou curioso do porque do nome Casa do Horto, vamos lá. Entre as várias acepções para a palavra casa, o dicionário Houaiss traz uma que me é particularmente cara: Casa 5. lugar destinado a encontros, a reuniões ou à moradia de certas categorias de pessoas, cujos interesses, origens e cultura por vezes representa ou expressa. E horto, além de ser bairro e parque muito querido para a minha vida, carrega entre seus significados o de 3. terreno onde se cultivam plantas para experiência, multiplicação, distribuição. Gosto de juntar estas duas palavras tão cheias de significados para falar de literatura e arte, de experiências, encontros, culturas e multiplicações.
Que os livros possam proporcionar bons encontros e boas experimentações na vida de cada um!
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E-Mail: jgardim@gmail.com